TOP 5 – Melhores Guarda-Redes de sempre!
Temos feito, no nosso grupo de Facebook, algumas votações para sabermos quem são, para os nossos seguidores, os melhores nas diversas modalidades/posições. Desta vez, quisermos saber os 5 melhores Guarda-Redes de sempre.
Quem vos escreve, para além de praticante, é um apaixonado por futebol, e principalmente, pela posição de guarda-redes. É sempre a última salvação da equipa, e passa de herói a vilão num abrir e piscar de olhos. Aliás, um guarda-redes pode ter feito a exibição de uma vida, mas se no último minuto sofre golo, e tem culpa, ninguém mais se vai lembrar do grande jogo que fez. É uma posição ingrata, solitária, mas única e incrível.
Fazer qualquer tipo de top 5 é motivo de “discussão”. Todos têm a sua opinião, todos têm os seus preferidos, e jamais será assunto de total conformidade. Com isso presente, e com a ajuda dos nossos seguidores, que participaram na votação do nosso grupo de Facebook, elaboramos o Top 5 de melhores guarda-redes de sempre. Como disse antes, foi polémico, nem todos “aceitam” o resultado final, mas…
5º – Michel Preud´homme
Em 5º lugar ficou Michel Preud´homme. O belga ficou conhecido no nosso país devido à sua passagem pelo Benfica, e chegou no ano em que foi considerado o melhor do mundo (1994). Nas 5 épocas que cá esteve, mostrou uma qualidade incrível, tanto dentro como fora dos postes, fazendo o impossível parecer fácil. Por cá apenas ganhou uma Taça de Portugal, mas tinha já ganho 3 campeonatos belgas, 2 taças, 2 supertaças e 1 taça Uefa. Terminou a carreira como jogador em 1999, e depois de alguns cargos fora do campo, voltou ao relvado, agora como treinador, no Standard de Liege, onde ganhou o título em 2008. É atualmente o treinado do Al Shabab, na Arábia Saudita
4º – Iker Casillas
Iker Casillas ficou em 4º lugar. O espanhol, que devido a um problema cardíaco grave teve de abandonar abruptamente a carreira, teve uma carreira incrível. Melhor do mundo por 5 vezes, Iker fez toda a sua formação no Real Madrid, e com 20 anos tornou-se titular indiscutível da equipa de Madrid. Ainda antes disso, tornou-se o guarda-redes mais jovem de sempre a jogar uma final de Champions League, em 2000, na vitória frente ao Valência. Dono de uns reflexos e instinto brutais, Casillas contava também com uma presença e liderança que poucos têm, tornando a baliza pequena demais para os avançados. Depois de 25 anos vestido de branco, e com os adeptos a não deram tréguas a algumas falhas, Iker mudou-se para o nosso país, e assinou pelo Porto. O primeiro ano em Portugal não foi muito bom, mas os seguintes foram de uma qualidade ímpar. Iker ganhou tudo o que havia para ganhar, tantos por clubes, como pela Seleção Espanhola onde, como capitão, levantou 2 Campeonatos da Europa e 1 Campeonato do Mundo.
3º – Peter Schmeichel
Peter Schmeichel, 2 vezes melhor do mundo, é o senhor que se segue no nosso top. O gigante dinamarquês como ficou conhecido, “explodiu para o mundo” no Campeonato da Europa de 1992, onde a Dinamarca acabou por vencer, tendo sido convidada, em detrimento da Jugoslávia. Nessa época, 91/92, Sir Ferguson tinha-o acabado de contratar aos dinamarqueses do Brondby. Durante 9 épocas, foi dono e senhor da baliza dos reds. Sem o estilo dos outros guarda-redes da lista, Schmeichel “nasceu” líder, era destemido e, mesmo com o seu tamanho, era rápido e ágil. Depois de ganhar a primeira Champions do Man Utd, em 99, Peter mudou-se para o nosso país, para o Sporting, ajudando o clube leonino a vencer o campeonato ao fim de 18 anos. Demonstrou toda a sua classe e liderança durante todo a época, tornando-se um pilar na equipa verde e branca. Fez mais um ano em Portugal, e voltou para Inglaterra para terminar a carreira, jogando pelo Aston Villa e Man City.
2º – Buffon
Vamos agora para o 2º “classificado”, e o único ainda em atividade: Gio Buffon. A carreira do italiano, 5 vezes melhor do mundo, começa no Parma, onde durante 10 anos, contando com a formação, foi rei e senhor. Venceu 1 Taça Uefa pelo clube, e 2 anos depois dessa conquista, tornou-se o guarda-redes mais caro de sempre: a Juventus pagou cerca de 45 milhões de euros pelo passe do guardião. Na Juve só confirmou o que tinha mostrado até aí. Uma confiança inigualável, reflexos felinos, e um autêntico muro para os adversários. Esteve com o emblema italiano quando este foi despromovido à 2 liga, devido ao Calciopoli, ajudando na subida da Juventus ao patamar máximo de Itália. Em 2018/2019, saiu para o PSG onde foi campeão, mas no ano seguinte voltou para a sua Juve, onde se tornou o jogador com mais jogos no campeonato italiano.
1º – Vitor Baía
E chegamos ao nosso 1º classificado. É por muitos considerado o melhor guarda-redes português de sempre: Vítor Baía. Balizas, como era tratado entre amigos, começou no Académico de Leça, e com 13 anos chegou à sua casa, ao FC Porto. Com 19 anos, Quinito chamou o miúdo a jogo, em Guimarães. Um jogo complicado, em que passou distinção. A titularidade chegou no ano a seguir, já com Artur Jorge e assim manteve durante 7 anos. Era elegante, determinado, espetacular, com uma confiança enorme, e era fortíssimo na saída a cruzamentos e no controlo da profundidade. Imagem o Neuer, mas no tempo dele. Depois do Euro 96, Robson levou-o para Barcelona. No primeiro ano ganhou tudo, menos o campeonato, e foi considerado o melhor guarda-redes da liga. O ano e meio seguinte foi de lesões e de desavenças com o treinador, levando a voltar a casa a meio de 99. Foi pentacampeão, e lesionou-se novamente. Voltou ainda a tempo do Euro 2000, e arrancou para as suas melhores temporadas: ganhou a Taça UEFA e Champions, tudo pelo Porto, com exibições fantásticas e decisivas. Em 2004, foi considerado o melhor guarda-redes da europa e do mundo, ficou de fora do Euro em casa, por causa, e desculpem-me esta parte, de uma perrice de Scolari. Acabou a carreira em 2007, já como suplente de Helton, campeão e feliz. É o vice de Pinto da Costa neste momento.
E aí está, o nosso/vosso Top 5 de melhores guarda-rede de sempre.
Ficaram alguns nomes de fora, como Kahnr, Zoff, Zubizarreta, e o considerado por muitos, o melhor de sempre, Lev Yashin.
Mas estes tops são mesmo assim. “Polémicos” e causam sempre discussão. Mas desde que a discussão seja feita com Fair Play, por nós, está tudo bem.