Golos: marcá-los e evitá-los. No Campeonato de Portugal sabem como.
Marcar e evitar golos. É basicamente a isso que se resume o futebol, se pensarmos bem… É por isso que hoje vos trago duas histórias que vêm do Campeonato de Portugal.
Vamos começar pela história de Cristiano Magalhães, guarda-redes do Leça. O Cristiano é o único guarda-redes dos campeonatos nacionais que ainda não sofreu golos. O guardião fez 4 jogos pela equipa de Leça da Palmeira.
Ainda assim, em entrevista ao diário O JOGO, o jovem natural de Paredes atira o mérito para o coletivo. “O mérito é dos 11 jogadores que iniciam e dos que vão entrando durante o jogo. E da estrutura. Isso tem sido fundamental para mantermos a baliza a zeros”.
Além dos resultados atuais, Cristiano tem esperança que manter as suas redes invictas lhe possam dar visibilidade e projetá-lo para um patamar superior ao campeonato atual.
“É possível que sim, que seja algo que chame a atenção e que me ajude a chegar a outros patamares. E ajude a que os clubes olhem para o CdP. Não só para mim, mas para outros bons guarda-redes que estão neste campeonato. A ver que existem bons valores. Isso seria um prémio muito interessante e ficaria orgulhoso de contribuir com o mínimo que fosse para que o nosso campeonato fosse visto como um campeonato em que os jogadores estão aptos para as ligas profissionais. Gostaria de ter essa oportunidade na carreira, claro”
Depois de um destaque por evitar golos, o destaque de quem os faz: Adul Seidi.
Com 7 golos no Campeonato de Portugal e ainda mais 2 na Taça de Portugal o guineense tem o objetivo de voltar à I Liga onde já esteve com o Marítimo. Mas neste momento a sua realidade é o Marinhense.
“Assumi um compromisso comigo mesmo. Esta época é a minha época de decisão final. O tempo passa, a idade não perdoa, e vou dar o meu tudo ou nada. Um avançado vive de golo e disse que vou fazer muitos golos. A minha meta é, no mínimo, marcar 15 golos até dezembro. Foi o que disse quando me contrataram.”
Praticamente já estão metade dos golos definidos como meta. Mas não é só isso que ele perspetivou para esta época. Ajudar o Marinhense a manter-se em lugares de playoff de acesso às II Liga também está no seu horizonte.
Adul está com 28 anos e chegou em 2016 a Portugal para o Marítimo. Mas não correu como ele queria e, por isso, o seu foco está em voltar ao principal escalão.
Além do Marítimo, Adul Seidi passou por Serzedelo, Fafe, Vianense, Leiria, Gondomar, Benfica de Castelo Branco, Covilhã, União da Madeira, Sintrense e Fabril.