Técnico “lamenta o que se passou na sua partida” da jornada 11
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O Clube de Rugby do Técnico emitiu um comunicado sobre os eventos do jogo da Jornada 11 da Divisão de Honra frente ao Belenenses. Recorde-se que o jogo teve várias interrupções e situações disciplinares graves. Além disso foi interrompido antes da hora num culminar de situações impróprias.
No comunicado divulgado no site e nas redes sociais do clube, o Técnico deixa claro que “(…) episódios destes são prejudiciais à imagem de um desporto que se rege por valores nobres.”, mas também deixa perceber em vários momentos que a equipa de arbitragem não fica isenta de culpa no processo.
“(…) é importante sublinhar que, antes do início da partida, o Técnico alertou as entidades responsáveis para os riscos inerentes à nomeação da equipa de arbitragem que esteve no Campo das Olaias.”
Os responsáveis do clube das Olaias lembra que o árbitro não tinha “experiência em jogos da principal divisão do rugby nacional” e que os auxiliares tinham “antecedentes em encontros do Técnico (…)” e que esses casos motivaram um pedido do Técnico à FPR para que não fossem nomeados.
No comunicado pode ainda ler-se que o clube acredita que “a inexperiência do árbitro ficou bem notória em campo e levou a que este delegasse nos seus auxiliares todas as decisões importantes na partida, o que apenas serviu para acicatar os nervos dentro e fora do relvado, resultando no descontrolo final de alguns dos atletas dos dois clubes (…)”.
Sobre o elemento que entrou em campo na fase final e insultou o árbitro de forma bem audível a quem assistia ao jogo na RugbyTV, o clube afirma que se tratou de “(…) uma atitude irrefletida, mas reprovável, (…) e pelas quais o autor, que não tem qualquer antecedente disciplinar numa longa ligação à modalidade, já pediu desculpa, reconhecendo o erro cometido.”
A fechar o comunicado, Técnico reitera que pretenda colaborar para que “(…) toda a verdade seja apurada, e para que não se volte a criar, como aconteceu neste jogo, condições para que as emoções sejam acicatadas e incendiadas por contextos que devem, para bem do rugby português, serem prevenidos e evitados.”
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