Oliveirense revoltada com a arbitragem
Fotografia: Fernando Fontes / Global Imagens
Antes de “entrarmos” na noticia que nos fez escrever este artigo, vamos entender como e porquê foi criada esta nova competição.
A Federação de Patinagem de Portugal criou para esta nova época, 2020/2021, a Taça 1947, de forma a homenagear a primeira seleção nacional de Hóquei em Patins a vencer o Campeonato do Mundo e o Campeonato da Europa, competições realizadas no Pavilhão dos Desportos (Carlos Lopes), em Lisboa.
A competição ainda se está a realizar, e contou com os oito primeiros classificados da 1ª volta do campeonato nacional. A prova realiza-se num sistema de eliminatórias (quartos de final, meias finais e final), sendo sido feito um sorteio puro, condicionado apenas ao não confronto entre 1º e 2º classificado nos quartos de final.
Ora, com tudo explicado, passamos à polémica, e à verdadeira razão deste artigo. Hoje realizou-se uma das meias finas, num jogo entre o Benfica e U. Oliveirense, duas das melhores equipas nacionais. O jogo terminou empatado a 3 bolas, com os encarnados a serem mais felizes nas grandes penalidades, vencendo por 4-2.
O lance que fez a Oliveirense atirar-se à arbitragem aconteceu nos instantes finais da primeira parte, quando, num contra ataque, Vitor Hugo fez a bola entrar na baliza encarnada. O fato do jogo ter sido à porta fechada, permitiu que se ouvisse a bola bater na barra de golo. No entanto, a equipa de arbitragem disse que a bola não entrou, e o “caldo entronou”. Os jogadores e banco unionista gritaram golo, insistiram para que o lance fosse validado, apelaram ao bom senso, mas o golo não contou mesmo. De realçar que as águias admitiram, no final da partida, que o golo deveria ter sido validado. A equipa de Oliveira de Azeméis terá ponderado, segundo o comunicado oficial do clube apôs o jogo, abandonar o jogo ao intervalo.
(Podem ler o comunicado oficial na página oficial do clube)
No final do jogo, em vez de ser o treinador Paulo Pereira a deslocar-se à flash interview d’A Bola TV, foi o dirigente João Nuno Araújo que compareceu, para falar sobre o jogo e sobre as incidências do mesmo. Começou por parabenizar a criação e organização da competição, para depois deixar uma mensagem forte e clara: “Ou quem manda no hóquei em patins altera os comportamentos de alguns agentes desportivos, ou a UD Oliveirense vai repensar seriamente o investimento que está a fazer no hóquei em patins”.
Relembrou também, que este já é o segundo golo limpo anulado em jogos decisivos contra os encarnados, e que para além destes dois lances, vincou que a Oliveirense tem queixas da arbitragem em momentos importantes nas competições em que o clube está envolvido, dizendo que “O hóquei em patins merece uma melhor arbitragem”.
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